No meu percurso também me dediquei a atividades de pesquisa e ensino, procurando sempre articular teoria, prática e transmissão através da escrita de relatos e trabalhos, com a apresentação à comunidade acadêmica. Entendo que a formação profissional é um processo permanente de estudo, pesquisa e debate com a comunidade. Mantenho a participação frequente em grupos de estudos, cursos, supervisão, eventos e congressos.
O presente trabalho almeja reconstruir um breve percurso pela teoria da Clínica do Trauma na Psicanálise, ou como Freud precisou, mas especificamente em Luto e Melancolia – apesar de não ter relacionado diretamente ainda ao trauma em si – “numa cisão” do eu (1917, p.181). Nesta mesma direção, Ferenczi revelou aquilo que concerne o estatuto do desmentido e sobre como esse fenômeno se articula com o trauma.
O presente estudo tem como objetivo trazer mais clareza sobre os processos que configuram a experiência do sofrimento psíquico, a partir da instância do supereu freudiano, manifestado pela força que evoca uma satisfação submetida à busca intensa do excesso, nas diversas formas de consumo, seja de álcool, drogas, comida, sexo, jogos, experiências-limite, que aparentemente, não respondem em função de um ideal do eu, mas se encontram inseridas na condição peculiar da compulsão à repetição.
Artigo elaborado como pré-requisito para a conclusão do programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicologia na Abordagem Transdisciplinar Holística – Quinta Força em Terapia, na Faculdade São Judas Tadeu, sob a orientação de Thamires da Silva Ribeiro.
A finalidade deste artigo é enfatizar como a empatia destacada na abordagem da Comunicação Não Violenta (CNV) favorece a formação de um campo fenomenológico promovendo e estimulando uma auto-organização do sujeito. Este processo proporciona um novo olhar buscando uma Inteireza do Ser facilitado por meio da vivência de um Cuidado Terapêutico a partir de uma visão transdisciplinar holística.
